Acusada de participar da morte de Bernardo muda versão do crime

Edelvânia Wirganovicz mudou a versão para a morte do menino Bernardo, ocorrida em 4 de abril de 2014. A ré no processo que apura o crime diz que o menino morreu ao ingerir comprimidos em excesso fornecidos pela madrasta dele, Graciele Ugulini. Também que foi acidental. A mudança de versão sobre o caso consta em vídeo gravado pelo advogado dela, Demetryus Eugênio Grapiglia, dentro da Penitenciária de Guaíba. O material foi obtido pela RBS TV.

"A Kelly (apelido de Graciele) abre a bolsa dela e pega uma cartela lá de comprimidos e vai tirando…uns cinco ou seis. Um punhado assim… e dá pra ele tomar. E ele tomou", conta Edelvânia.

Só que logo que foi presa, em 14 de abril do ano passado, Edelvânia havia dito que o menino foi morto com uma injeção letal aplicada pela enfermeira.

"Ela aplicou (a injeção letal) na veia e ele foi apagando", havia dito a ré.

Edelvânia também voltou a negar que tenha ajudado a matar Bernardo. Disse que ajudou a ocultar o cadáver do menino. Além de Graciele e Edelvânia, estão presos por participação na morte o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia. A morte do menino completa um ano no sábado.

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