Atendimento é restrito em 70% das agências do INSS em greve no RS

 

Sindicato da categoria diz que não há previsão para o fim da greve. Consultas são reagendadas, e serviço também pode ser feito por telefone.

 

A greve de servidores do INSS no Rio Grande do Sul, que completa um mês na quinta-feira (6), ainda não tem previsão para terminar. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no RS (Sindisprev-RS), a categoria aguarda que as reivindicações sejam atendidas pelo governo federal.

De acordo com balanço da assessoria de imprensa do INSS em Porto Alegre, 70% das 119 agências existentes no estado prestam serviços parciais, já que os médicos peritos não entraram na paralisação. O restante das agências continua com portas fechadas. Há consultas sendo remarcadas, e a instituição lembra que também é possível reagendar atendimentos pelo telefone 135, evitando a ida a algum lugar que não esteja em funcionamento.

O INSS não tem, entretando, números detalhados da greve. O número de pessoas atingidas pela paralisação, segundo a instituição, depende de cada agência e de cada dia, portanto não há um levantamento nesse sentido.

A assessoria do INSS salienta que a Previdência garante aos assegurados que eles não terão prejuízo financeiro. Quem tem benefício a ser recebido, segundo a instituição, receberá com base na data originalmente agendada.

A categoria pede 27% de rajuste salarial, melhores condições de trabalho e a contratação de novos servidores. Foi realizada uma reunião em Brasília no último dia 30 de julho, mas ainda não há a programação de uma nova mesa de negociações. Conforme o diretor do Sindisprev-RS, atos serão organizados no decorrer dessa semana. "Pretendemos ir ao aeroporto para pressionar os deputados em viagem", destacou Thiago Manfroi.

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