Bandeiras Tarifárias não se Aplicam aos Associados da Ceriluz

 

A partir desse mês de janeiro passa a incidir sobre as faturas de energia o Sistema de Bandeiras Tarifárias que indica se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. A medida definida pela Agência Nacional da Energia Elétrica (ANEEL) visa promover o uso racional da energia, especialmente em períodos críticos de geração como o vivido atualmente no país, quando os reservatórios das usinas se encontram em níveis baixos, especialmente nas regiões sudeste e centro-oeste, onde estão as principais usinas.

Esta medida, no entanto, não se aplica a todos os consumidores. Há exceções. Entre elas estão os associados das cooperativas Permissionárias de Serviço Público, onde se enquadra a Ceriluz. Nesse momento, o aumento de custo proposto pelas bandeiras tarifárias não será aplicado sobre as contas de energia dos associados da Ceriluz. Isso não significa, no entanto, que não podem vir a incidir, já que a aplicação para as cooperativas permissionárias está em estudo pela ANEEL. Aos demais consumidores de energia, o que inclui clientes de concessionárias e cooperativas não regularizadas, as bandeiras passam a incidir a partir desse mês de janeiro, nas contas que serão pagas em fevereiro.

Como funciona o sistema de bandeiras?

O sistema de bandeiras tarifárias possui três cores: verde, amarela e vermelha – as mesmas dos semáforos – e indicam o seguinte:

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.

Isso significa que quanto pior a situação de geração de energia no país, mais caro o consumidor irá pagar. Considerando a atual realidade hídrica – que está bastante defasada exigindo a geração térmica que eleva o custo de produção – a bandeira que está incidindo nas faturas de quem será atingido é vermelha, devendo o consumidor pagar R$ 3,00 a mais por cada 100 kWh consumidos.

Para evitar uma elevação significativa no valor da conta de energia o consumidor deve tomar medidas que reduzam o consumo, como por exemplo, substituir lâmpadas incandescentes por modelos econômicos, como fluorescentes ou led;usar o chuveiro no modo verão e por menor tempo;adotar cuidados com eletrodomésticos como fornos, ferro de passar roupas, freezers, geladeiras e o usar somente quando necessário climatizadores e ar-condicionados.

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