Deputados rejeitaram os três sistemas eleitorais levados à votação na noite desta terça-feira (26), no projeto da reforma política. Os modelos de lista fechada, distrital misto e distritão foram discutidos por mais de cinco horas no plenário da Câmara.
Desta forma, segue valendo o molde atual, de sistema proporcional de eleição.
Conheça os sistemas eleitorais rejeitados pelos parlamentares:
Distritão
O chamado distritão, que ganhou o noticiário e as discussões políticas nos últimos dias, acaba com o quociente eleitoral e os mais votados são eleitos. Significa que seria uma eleição como a que temos para Presidente. Uma eleição majoritária. Com isso, cada estado seria considerado um distrito eleitoral. O eleitor vota em um nome em seu distrito e os mais votados são eleitos, sem considerar o partido.
Proporcional com lista fechada
No lugar de votar no candidato, o eleitor votaria no partido e este teria uma lista de candidatos numa ordem preestabelecida. Nesse caso, o partido faz uma lista de candidatos e o eleitor vota no partido. A sigla terá o número de vagas proporcional ao número de votos obtidos. As vagas seriam ocupadas pelos candidatos que estão nessa lista.
Distrital misto
Junta aspectos dos sistemas proporcional e majoritário. Nesse caso, o eleitor vota duas vezes: para candidatos no distrito e para a lista dos partidos. A metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra metade é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista.