Campanha contra Aftosa poderá ser extinta do estado
Um dos projetos a ser pensado pelo futuro secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, diz respeito à possibilidade de retirar a vacinação contra a febre aftosa nos rebanhos bovino e bubalino do Estado. No momento o território gaúcho é considerado livre de aftosa com imunização. O supervisor da Coordenadoria Regional da Agricultura, com sede em Ijuí, Emilio Stumm, entende que na gestão de Polo deve ser encerrada a vacinação contra a febre aftosa.
Com o conhecimento de vários anos à frente da regional da Agricultura de Ijuí, que compreende 29 municípios, Stumm frisa que pela fiscalização sanitária existente no Estado, mais veterinários nomeados para a região de fronteira, veículos e equipamentos repassados para as diferentes regiões, é possível retirar a obrigatoriedade da imunização animal.
No entanto, ele observa que após o anúncio da retirada da vacina anti-aftosa é necessário esperar dois anos para encerrar com o mencionado trabalho, ou seja, nesse período intermediário precisa seguir a imunização nos bovinos e bubalinos.
A região Noroeste não registra caso de febre aftosa desde 2000, ano que em houve surto da doença em Jóia, com grande prejuízo econômico. O Estado de Santa Catarina já está sem vacinação contra a aftosa e o Paraná já comunicou o fim do mesmo trabalho.
Até o momento o Rio Grande do Sul desenvolve duas campanhas anuais de vacinação da febre aftosa. Na mais recente, que ocorreu no mês passado, o Estado conseguiu imunizar 95% dos bovinos e bubalinos com até dois anos de idade contra a aftosa, que era a faixa de animais da campanha. Na coordenadoria regional de Agricultura de Ijuí, por exemplo, o município de Barra do Guarita realizou vacinação de 100% dos animais enquadrados no trabalho.
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