A indicação do jurista Luiz Edson Fachinpara a vaga aberta de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada na noite desta terça-feira (12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Após quase 13 horas de sabatina, 20 senadores votaram favoráveis à indicação da presidente Dilma Rousseff e sete foram contrários.
Com a aprovação na CCJ, o nome de Fachin ainda precisa passar pela avaliação do plenário da casa. O presidente do Senado Renan Calheiros pretende colocar em pauta na sessão do dia 19 de maio.
Na sabatina, o jurista se emocionou, explicou o período em que ocupou de forma simultânea o cargo de advogado e a função pública de procurador, e também se defendeu. Fachin negou ter sido convidado pelo ex-presidente Lula para o STF.
Ele foi submetido a algumas questões polêmicas e colocado em saia justa durante a sessão. Foi questionado sobre aborto, maioridade penal e delação premiada.
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