A direção do 31º Núcleo Regional do Cpers/Sindicato, com sede em Ijuí, visitou escolas estaduais da área de abrangência, nessa segunda-feira, 16, para mobilizar professores e funcionários a fim de aderir à greve geral do magistério, deflagrada em âmbito estadual na última sexta-feira, 13. A diretora do núcleo, Terezinha Melo, comenta que nesse primeiro dia de paralisação existe período de adaptação, em que especialmente professores dialogam entre si e com estudantes para decidir se participam ou não da mobilização.
Hoje, 17, o Cpers vai realizar reunião com o governo estadual para discutir a pauta de reivindicações. Terezinha Melo enfatiza que o governo Sartori não deve dar reajuste salarial para o funcionalismo estadual nesse ano, além de possiblidade de aumento zero para 2017. O Cpers ainda denuncia possibilidade do Estado alterar o plano de carreira dos professores e reduzir o pagamento do difícil acesso para o magistério referente ao deslocamento para escolas mais distantes.
Além disso, o Centro dos Professores do Estado teme a terceirização da educação, com projeto para contratar professores ou funcionários de educandários sem concurso público. O aumento de alíquotas para o Instituto de Previdência do Estado e redução da participação de dependentes é outro receio do Cpers. A diretora do 31º Núcleo Regional do Cpers observa que a ameaça do Estado de cortar o ponto dos grevistas é normal durante as greves e até um problema mínimo perto do que professores e funcionários de escolas passam, com parcelamento salarial, dentre outros problemas.
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