O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) confirmou na tarde desta quinta-feira (21) que vai cortar o ponto dos servidores que aderiram à greve. Segundo o governo gaúcho, diversos serviços prestados pelo órgão apresentam restrição em razão da paralisação, que foi deflagrada no dia 8 de julho.
Os servidores pedem reposição salarial de 26,75% – correspondente à variação do IPC-A entre maio de 2012 a maio de 2016 -, efetivação do pagamento das promoções e progressões da carreira e reestruturação do Departamento, para melhorar a prestação de serviços.
Em nota, o governo afirma ter feito esforços para chegar a um termo final no movimento, sendo que em diversas oportunidades reuniram-se representantes do governo e do sindicato, sem, contudo, chegar a uma composição.
O sindicato tem colocado como condição para o fim da greve o atendimento da pauta de reivindicações da categoria. Assim, a folha de pagamento contemplará os dias efetivamente trabalhados pelos servidores, até que haja uma definição quanto à legalidade da paralisação, ou a eventual composição quanto aos dias de trabalho paralisados.
A greve já impediu a realização de exames teóricos e práticos de direção veicular no Estado. Também não estão ocorrendo as fiscalizações da Operação Balada Segura.
Conforme o Detran, a paralisação afeta as áreas administrativas, técnicas e jurídicas, bem como a aplicação de exames teóricos e práticos. Os candidatos que tiveram as provas teóricas ou práticas canceladas devem fazer o reagendamento no Centro de Formação de Condutores (CFC).
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