O Dia Nacional de Paralisação deve afetar a rotina desde o início da manhã desta quarta-feira. Diversos serviços importantes devem ter capacidade reduzida ou até serem suspensos ao longo do dia. Ônibus, Trensurb, escolas, previdência e bancários poderão enfrentar limitações, já que as representações sindicais dessas categorias manifestaram apoio ao movimento.
Em Porto Alegre, cada sindicato organizará uma manifestação junto à sua categoria. A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), por exemplo, dará início à mobilização a partir das 5h, na Estação Aeroporto (Avenida dos Estados, 1380), em apoio à paralisação dos metroviários. Ao meio-dia, o protesto terá seu auge. Haverá concentração em frente à Fecomércio, no Centro. De lá, os trabalhadores sairão em caminhada até a Assembleia Legislativa. O Cpers/Sindicato convocou para a paralisação nas escolas estaduais e bancários de Banrisul, Caixa Econômica e Banco do Brasil também devem se manifestar.
A paralisação da Carris deve contar com o reforço das empresas Soul, Transcal e Sogil, que circulam no corredor Assis Brasil e atendem à Região Metropolitana. Os trens seriam suspensos por 24 horas, apesar de liminar obtida para que mantivessem 100% do serviço nos horários de pico.
Veja abaixo como estarão os serviços:
Transporte coletivo
Ônibus – as linhas da Carris devem ser as principais afetadas, o que pode suspender 26 trechos (todos os Ts, além de 343, 353, 431, 473, 510, 525, C1, C2, C4, D43, S1). A projeção é de que 250 mil poderiam ser afetados. A opção fica para os lotações, que a critério da EPTC poderão liberar o transporte de passageiros em pé.
Trensurb – os metroviários anunciaram parada total das composições, mesmo contra a lei que determina ao menos 30% de funcionamento. Uma liminar obtida pela companhia, contudo, pode obrigar a operação ao menos durante os horários de pico. A Metroplan reforçará as linhas intermunicipais de ônibus e na zona Norte da Capital para tentar dar vazão à demanda de passageiros.
Bancos
Banrisul, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal devem ter parada do funcionamento interno das agências. Em alguns pontos do Estado poderá ocorrer funcionamento em horário reduzido. Representantes da categoria não confirmam, mas alguns bancos podem ser alvo de protestos que impeçam a entrada também para operação de terminais eletrônicos.
Universidades e escolas
Ufrgs e PUCRS anunciaram que vão manter o funcionamento normal ao longo desta quarta-feira. A mesma determinação foi expedida para as escolas municipais e estaduais. O Cpers, entretanto, convocou a categoria a paralisar e o quadro de professores poderá ser reduzido e obrigar a liberação antecipada dos alunos.
Hospitais
O Grupo Hospitalar Conceição garantiu funcionamento de Cristo Redentor, Conceição e Fêmina, enquanto o Hospital de Clínicas descarta se manifestar sobre protesto. Entidades dos servidores médicos preveem a adesão de funcionários às manifestações o que poderá obrigar casas de saúde a receber apenas casos de emergência.
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