Governador do RS autoriza chamar professores aprovados em concurso

 O chefe do Executivo estadual observou que as escolas e as coordenadorias devem justificar "detalhadamente o pedido", e ainda acrescentou que devem "agir com muita responsabilidade". "Nossa principal preocupação é preservar o interesse dos alunos, que precisam ter aula. Vamos trabalhar para que não falte professores", completou.
 
Segundo a Secretaria de Educação, os novos professores vão repor os mais de 6 mil afastamentos definitivos que ocorreram no ano passado, entre aposentadorias, exonerações e óbitos. “Desde o ano passado fazemos uma gestão criteriosa dos recursos humanos, com constantes estudos de quadro e muito rigor nas cedências para outros órgãos. As nomeações ocorrerão à medida da necessidade”, explicou o secretário Vieira da Cunha.
 
Em Porto Alegre, ao menos três grandes instituições de ensino médio aderiram à paralisação, deixando cerca de 4,5 mil estudantes sem aula. No Colégio Júlio de Castilhos, na região central da capital, os quase dois mil alunos encontraram os portões fechados.
 
“O governo não gostaria de estar vivendo um momento como esse, mas a realidade da situação financeira do estado nos impôs isso. Dá sim para voltar com brilho nos olhos. Eu testemunhei hoje [segunda-feira] pessoalmente o reencontro dos colegas, os abraços dos alunos nos seus professores. Nós temos que tocar nossa vida. Estamos trabalhando em uma área essencial, que é a educação e estamos voltando com brilho nos olhos", disse em entrevista ao Jornal do Almoço.
 
“Neste ano de 2016 nós estamos projetando o dobro de investimento. A Secretaria de Educação está fazendo a sua parte. Aliás, nunca se investiu tanto em educação. Dos R$ 26 bilhões de impostos líquidos do ano passado, R$ 8,8 bilhões foram na educação, 33,7% da nossa receita líquida foi para a educação. Maior investimento da última década”, relata o secretário.
 

A orientação da Secretaria de Educação é de que os alunos compareçam às aulas nos turnos da tarde e da noite nesta segunda-feira. Já o Cpers/Sindicato pediu que os pais não levassem os filhos para a escola.

Fonte: G1

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