O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (11), a retomada de 10 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. As obras estavam paralisadas, segundo informações do Ministério das Cidades. O valor total dos empreendimentos é estimado em R$ 167 milhões, sendo necessários R$ 56 milhões para conclusão.
No Rio Grande do Sul, três cidades serão contempladas com as obras, totalizando 478 residências. São elas: Carazinho, na Aldeia do Minuano; Igrejinha, no empreendimento Jasmim; e em Capão da Canoa, no Caminito.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, também foi divulgada a criação de uma nova faixa do programa, contemplando famílias com renda mensal bruta limitada a R$ 2.350,00. Será a faixa 1,5, para a qual serão destinados R$ 3,8 bilhões, divididos entre subsídios e financiamentos do FGTS.
A promessa é de contratação de 40 mil novas unidades habitacionais. Segundo o ministério, os interessados poderão procurar a Caixa a partir do dia 1º de setembro.
Na nova modalidade, a família contará com subsídios de até R$ 45 mil, conforme renda e localização do imóvel, além de juros reduzidos para financiamento com recursos do FGTS.
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que ainda há 35 mil unidades com obras paradas. O objetivo é zerar a pendência em até dez meses. "Ao invés de anunciarmos novas (obras), haverá prioridade para terminar aquelas que estavam paradas e se acabando com intempéries, sol, tempo e invasões", argumentou.
GAÚCHA