Como já vinha fazendo desde o início do mandato, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, prorrogou por mais seis meses o decreto que restringe gastos públicos. O ato, retroativo a julho, quando expirou a última extensão do prazo, suspende a nomeação de aprovados em concursos e a abertura de novos certames, além de limitar gastos com passagens aéreas, diárias de viagem para fora do Estado e prorrogar convênios com despesa para estado e novos contratos de aluguel e de equipamentos.Economia de R$ 980,8 mi em 2015
No ano passado, com queda acentuada no custeio de passagens aéreas, diárias, horas-extras e compra de material permanente, as medidas culminaram com uma economia de R$ 980,8 milhões. O valor ficou próximo da meta estabelecida no início de 2015, de R$ 1,07 bilhão. De um total de despesas de custeio orçadas em R$ R$ 5,03 bilhões, o volume foi reduzido a R$ 4,05 bilhões.
As despesas de custeio compreendem um amplo leque de compromissos financeiros do Estado a cada mês, fundamentais ao funcionamento da máquina pública, assim como serviços em áreas como saúde, educação e segurança pública. Nestes R$ 4,05 bilhões constam pagamentos desde uma simples conta de luz de uma repartição pública, comida para os apenados, combustível para as viaturas, manutenção de escolas, transporte escolar, diárias da Brigada Militar e convênios com hospitais e prefeituras, bem como os investimentos em obras com recursos do Tesouro.
Para este ano, o Piratini tem como meta a economia de R$ 400 milhões.
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