O Instituto-Geral de Perícias (IGP) montou uma força tarefa para tentar reduzir as cerca de 20 mil perícias atrasadas no Rio Grande do Sul. Segundo o instituto, todas estão represadas no Departamento de Criminalística. De acordo com Cleber Müller, diretor-geral do IGP, a partir de hoje haverá a concentração de esforços para a redução da demanda.
O objetivo inicial é de reduzir em 20% o número de perícias em atraso. A prioridade são os crimes contra a vida e contra o patrimônio. O setor mais afetado é o de balística, devido à quantidade de armas para identificação, classificação e testes, bem como a demanda de exames de munição e comparativos.
O déficit de funcionários no IGP é de 318 profissionais. São 179 vagas para técnico em perícias, 41 vagas para médicos legistas, 56 para perito criminal e 42 vagas para papiloscopista.