O juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria, marcou para maio as audiências de testemunhas de acusação no processo criminal que apura suposta falsificação de documentos para viabilizar o funcionamento da boate Kiss, em 2009.
Em janeiro de 2013, um incêndio atingiu a casa noturna, e 242 jovens morreram.
Dos 34 denunciados pelo Ministério Público em dezembro de 2014, 13 aceitaram a suspensão condicional do processo, 11 não foram localizados e 10 seguem sendo respondendo por falsidade ideológica.
Ao todo, segundo a Justiça, foram arroladas 30 testemunhas de acusação. As audiências serão realizadas no salão do júri do Foro de Santa Maria, de 3 a 13 de maio deste ano.
Os documentos analisados são de consulta popular, exigidos pela prefeitura para fins de regularização de funcionamento de estabelecimentos (expedição do Alvará de Localização), e deveriam conter a assinatura de moradores num raio máximo de 100 metros do local.
Mas, de acordo com o Ministério Público, teriam sido colhidas assinaturas favoráveis ao funcionamento da boate de pessoas que não residiriam no referido perímetro ou que apenas trabalhavam na região, bem como teriam sido inseridos nomes de pessoas e de apartamentos que inexistiam no local.
Essa denúncia foi aceita pela Justiça de Santa Maria em 30 de janeiro de 2015.
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