As agências bancárias no Rio Grande do Sul não devem abrir as portas para o atendimento externo caso não haja policiamento ostensivo nas ruas devido aos aquartelamentos da Brigada Militar, anunciados como protesto diante do parcelamentos de salários feitos pelo Governo Sartori. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT4) e foi proferida na tarde desta terça-feira.
O desembargador Marcelo Ferlin D'Ambroso acatou o mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e pela Federação dos Trabalhadores de Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul. Conforme o magistrado, não apenas os bancários estariam expostos aos riscos de assaltos, mas também os clientes.
O magistrado também considerou haver "perigo de demora", já que caso as agências abram, podem haver assaltos com forte grau de violência, com potencial para atingir os bancários e cidadãos que estiverem nos bancos.
Na segunda-feira, a 3ª Vara do Trabalho de Porto Alegre indeferiu o pedido dos bancários, justificando que não foi demonstrado aumento efetivo de ocorrências violentas no período em que houve protestos de brigadianos, além do fato de os bancos contarem com vigilância privada.
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