Justiça do RS bloqueia bens e imóveis de investigados na Leite Compensado

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou nesta sexta-feira (19) o bloqueio de veículos e imóveis de duas empresas e duas pessoas, todos investigados na sexta e na sétima etapas da Operação Leite Compensado, realizada pelo Ministério Público do Estado com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (Mapa). A decisão foi tomada em caráter liminar. O MP havia ajuizado ações coletivas de consumo, por meio das promotorias de Defesa do Consumidor e de Justiça de Santo Augusto e de Gaurama, no Norte do Rio Grande do Sul. As empresas atingidas pela decisão são a Confepar, com unidade em São Martinho e matriz no Paraná, e Transportes Rafinha com sede em Gaurama. As duas pessoas que deverão ter bens bloqueados são sócios da Transportes Rafinha. Também foi decretada a quebra do sigilo bancário, com bloqueio de eventuais saldos, com objetivo de evitar a dispersão de valores que poderão ser usados para indenizar consumidores. As empresas estão impedidas de produzir, transportar e fornecer produtos lácteos irregulares. A pena pelo descumprimento é de multa, com valor entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão. A Confepar é suspeita de adquirir leite fraudado com adição de ureia no Rio Grande do Sul e revender com a marca Polly. O produto é comercializado no Paraná, em São Paulo, Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Após a sexta etapa da Operação Leite Compensado, deflagrada no dia 11 de junho no Noroeste do estado, três representantes da empresa foram denunciados. Já a Transportes Rafinha, segundo a investigação, coletava leite com adição de água. A empresa teve caminhões apreendidos no último dia 12, quando foi deflagrada a Leite Compensado 7.
 
Fonte: G1
voltar
© Copyright 2019