Justiça prorroga por mais 30 dias inquérito sobre morte da mãe de Bernardo

A Justiça acolheu o pedido do titular da 2ª delegacia distrital de Santa Rosa, delegado Marcelo Lech, e prorrogou por mais 30 dias, pela terceira vez, o prazo de conclusão do inquérito sobre a morte da mãe do menino Bernardo, Odilaine Uglione, ocorrida em 2010. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), que fornece informações sobre o caso, o juiz Marcos Agostini também determinou que a arma de onde saiu o disparo seja encaminhada ao Instituto Geral de Perícias (IGP).



O caso, que havia sido arquivado, foi reaberto em maio. O delegado pediu mais tempo para apurar as hipóteses sob investigação. Marcelo Lech explicou que é necessário aguardar o resultado de perícias e ouvir mais pessoas. Em 2010, a Polícia concluiu que Odilaine Uglioni cometeu suicídio.



Mais de 20 diligências em cidades como Taquara, Três Passos, Santa Maria, Santa Rosa e Candiota já foram realizadas. O número de pessoas que vão ser ouvidas ainda é incerto. Os restos mortais de Odilaine foram exumados em agosto e levados até o IGP em Porto Alegre, mas não há prazo para a conclusão da análise.



Antes da abertura do inquérito, a secretária do então marido de Odilaine, Leandro Boldrini, foi à polícia registrar que não é a autora da carta suicida. Um perito analisou, a pedido do grupo Record, o documento. Marco Baptista concluiu que a letra encontrada é da funcionária Andressa Wagner. A constatação foi um dos motivos para a reabertura do caso.

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