Mais de 20 representantes da Associação Gaúcha Para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) foram à Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (25), pressionar os deputados contra osprojetos de aumento de impostosenviados pelo governo. O primeiro encontro foi com a bancada do Partido Progressista (PP), o mais resiste da base governista sobre a proposta.
O presidente da AGV, Vilson Noer, defende que o “tarifaço” irá enfraquecer a já fragilizada economia do Estado.
“Nós não estamos enxergando neste projeto uma saída para o Estado, e sim mais um problema, isso vai tirar renda das pessoas e vai afetar diretamente os serviços e a indústria”, afirma.
A entidade apresentou propostas para a crise nas finanças com efeitos que viriam a curto e médio prazo. De imediato, a AGV propõe a negociação da folha de pagamento dos servidores, com licitação junto a bancos; a cobrança da carteira de devedores; combate à sonegação fiscal, extinção de Cargos em Comissão (CCs), Funções Gratificadas (FGs) e Licença Prêmio; venda de imóveis não utilizados; e uso de 95% dos valores de depósitos judiciais, com redução gradativa até o fim do mandato.
As medidas a médio prazo são: cobrar da União a compensação de perdas oriundas da Lei Kandir (isenção do pagamento de ICMS sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviço); privatizar de órgãos públicos não essenciais; e reformar o sistema de previdência.
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