O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal que o ministro do Turismo, Eduardo Alves, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, parte do dinheiro do esquema descoberto pela Operação Lava-Jato abasteceu a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado. A negociação envolveria o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha, e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. As afirmações da Procuradoria constam do pedido de abertura de inquérito para investigar os três, enviado no fim de abril ao STF, mantido até então sob sigilo.
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