Após a confirmação da primeira morte por dengue no Rio Grande do Sul, a vigilância ambiental da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde, iniciou na tarde de ontem(30) a aplicação de inseticida para combater o mosquitoAedes aegypti.Utilizando o equipamento UBV pesado(fumacê), houve a dedetização de 16 quarteirões num raio de 300 metros a partir da residência da vitima, no bairro José Alcebíades de Oliveira, zona Leste de Santo Ângelo.Elso Rezende da Silva, coordenador da vigilância ambiental da 12 CRS explica que o inseticida serve para combater o mosquito alado. “Se essa ação não surtir o efeito desejado, vamos efetuar uma nova aplicação em cinco dias”, disse o técnico.A Secretaria Municipal da Saúde, registrou até a tarde de ontem(30) a notificação de 20 casos suspeitos de dengue em Santo Ângelo.Além da morte da mulher, outro caso, de um homem, morador do mesmo bairro foi confirmado estar contaminado. O coordenador em saúde do município, Ubiratan Alencastro, registra que três pessoas estão internadas no hospital com suspeita da doença.
MÃE DA VÍTIMA SE DIZ INDIGNADA – O sentimento da família é de indignação. Os pais Valdir e Eulália de Lima demonstraram insatisfação com a forma como ocorreu a morte da filha. Eulália conta que os sintomas começaram na terça-feira dia 17, quando sua filha apresentou febre e dor de cabeça.Ela foi atendida no pronto socorro do hospital Santo Ângelo, mas os médicos mandaram para casa dizendo que era gripe”.Continuando os sintomas, a mulher voltou ao hospital na quinta-feira dia 19, e nesse dia, segundo a mãe, foi feito um exame de raio X. “Os médicos disseram que era uma pontada de pneumonia e mandaram ela de volta para casa”. A mãe disse que começou a suspeitar de dengue, mas a filha contou que havia falado isso com os médicos, que afirmavam não se tratar da doença.A vitima no domingo seguiu com vômitos e fortes dores no corpo, procurando novamente o pronto socorro do hospital durante à tarde, quando foi internada e passou para a UTI. No começo da manhã de segunda-feira(23) morreu por volta das 7 horas. “Acredito que se houvesse um melhor atendimento na primeira vez que minha filha esteve no hospital, hoje ela estaria salva”, afirma Eulália de Lima.
FONTE: RADIO SEPÉ TIARAJÚ
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