Em partida emocionante, o Brasil de Pelotas se despede da Série C do Campeonato Brasileiro de cabeça erguida ao ser eliminado em cobrança de pênaltis para o Vila Nova com o estádio Serra Dourada lotado de torcedores “da casa” sonhando com essa vaga para final da competição nacional. O Xavante está com o passaporte carimbado para Série B.
Contrariando as especulações, o técnico Rogério Zimmermann não entrou com Gustavo Papa no time titular e optou por jogar com Galiardo focando no setor defensivo para não sofrer gols fugindo da pressão do fator local. Durante a partida, o rubro-negro foi aguerrido para segurar o placar fechado e mesmo tentando algumas vezes, o objetivo parecia levar a partida para os pênaltis. Novamente, brilhou a estrela de Eduardo Martini em diversos momentos do confronto decisivo que terminou igualado em 0 a 0.
Sofrendo uma blitz do Vila Nova, o Brasil de Pelotas sofreu dois gols que foram muito bem anulados pela arbitragem. No primeiro lance, o atacante fez falta no defensor xavante e no segundo, o jogador estava completamente impedido. Uma partida repleta de disputas ríspidas que foi contada na transmissão histórica em parceria com a Rádio Gaúcha com repórter em Pelotas e em Goiânia com a equipe do Futebol da Gaúcha contribuindo com a cobertura deste jogo em que os dois clubes já entraram em campo vencedores com o acesso para divisão superior. Duelo entre o melhor ataque e a melhor defesa do certame.
Sem nenhum clube conseguir balançar o barbante da rede adversária, a partida foi para decisão na marca do cal como já havia acontecido na outra semifinal entre Tupi e Londrina com vitória do Tubarão do Paraná que agora irá decidir o título contra o Vila Nova. No total, foram sete cobranças para cada lado. No lado dos vencedores, Robston, Baiano, Piu e Bruno Lopes converteram, Frontini, Ramires e Marinho Donizete erraram. Já pelo lado xavante, Gustavo Papa, Jardel e Brock fizeram enquanto Xaro, Galiardo, Washington e Wenderam não conseguiram fazer o gol que apenas daria mais um tempero neste sonho histórico que já foi alcançado com capítulos que nunca serão esquecidos pelos xavantes.
Vila Nova
Edson; Marcelo (Baiano, aos 41/2), Vinícius Simon (A) E Vitor Pio (A); Francesco (Mateus Anderson, intervalo), Marinho Donizete, Robston, Ramires e Frontini; Moisés (Bruno Lopes, aos 42/2) e Gustavo Bastos (A)
Técnico: Márcio Fernandes
Brasil-Pel
Eduardo Martini; Wender (A), Leandro Camilo (A), Teco e Xaro; Leandro Leite, Felipe Garcia (A) (Brock, aos 42/2), Washington (A) e Galiardo; Diogo Oliveira (Jardel, aos 19/2º) e Cleverson (Gustavo Papa, aos 25/2º)
Técnico: Rogério Zimmermann