Orçamento da segurança para 2015 reduziu mais de 30%

O orçamento da Secretaria de Segurança do Estado para 2015 foi reduzido em mais de 30% em razão do decreto anunciado na última semana pelo governador José Ivo Sartori. A determinação prevê redução média de 20% para cada pasta. No caso da segurança, a previsão orçamentária era de R$ 628,1 milhões e passou para R$ 434,2 milhões.

Com o decreto assinado em janeiro pelo governo, a pasta já havia reduzido em 40% o número de horas extras. Mesmo com o corte de verbas, a secretaria garante que nenhum serviço prestado a população será afetado. As despesas com diárias, água e esgoto, processamento de dados, energia elétrica e telefonia terão os maiores cortes.

A economia durante o ano será de R$ 182,4 milhões. No primeiro semestre, a estimativa é reduzir o número de diárias em R$ 22,6 milhões. A pasta também afirma que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) deve economizar R$ 20 milhões até o final de 2015 com parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural para fornecimento de alimentos a partir da produção da agricultura familiar.

Outra forma de economizar adotada foi a troca de todas as diretorias de departamentos, que passaram a ser ocupadas por servidores públicos de carreira de Estado, o que provoca redução de cerca de 60% em cada cargo. A segurança não informa, porém, o número de cargos comissionados que ainda atuam e quantos foram substituídos. A secretaria diz ainda que os efetivos administrativos da Brigada Militar passarão a complementar as 40 horas semanais no policiamento ostensivo.

O corte na área da educação será de 13,5%, passando de R$ 581,4 milhões para R$ 502,7 milhões. Segundo a pasta, a economia diz respeito, por exemplo, a gastos com combustível, diárias, tarifas de água, energia e telefone, entre outros. A saúde apenas confirma que o orçamento dos 12% constitucionais está garantido e que o atendimento à população não será afetado.

A previsão do governo é de que a economia vinda do enxugamento do orçamento das secretarias e da redução de cargos comissionados seja de mais de R$ 1 bilhão.

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