Doze municípios gaúchos – que são responsáveis por 98% dos casos de dengue no Estado em 2015 – são o foco da Secretaria de Saúde do Estado no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
A maior preocupação com o inseto é pela transmissão do zika vírus, que tem relação com a epidemia de microcefalia. O Rio Grande do Sul tem grande oportunidade de se antecipar à chegada do pico da reprodução do mosquito, disse o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, em coletiva nesta quarta-feira, para anunciar a criação de um comitê intersetorial de enfrentamento ao mosquito da dengue.
De acordo com o secretário, o Exército está disponível para auxiliar no combate à dengue no Estado. Neste ano foram registrados 1.258 casos da doença, sendo 1.002 de contágio autóctone (contraídos no Rio Grande do Sul), além de duas mortes (Panambi e Santo Ângelo).
Segundo Gabbardo, a situação da microcefalia será devastadora quando o zika vírus ingressar nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro em função da maior concentração populacional. Ele reafirmou que é inevitável que a doença chegue ao Rio Grande do Sul.
Municípios em alerta:
1. Caibaté
2. Carazinho
3. Erval Seco
4. Ibirubá
5. Novo Tiradentes
6. Panambi
7. Porto Alegre
8. Redentora
9. Santa Rosa
10. Santo Ângelo
11. Sarandi
12. Giruá
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