Perícia não confirma que Leandro Boldrini receitou remédio para sedar Bernardo

O laudo grafotécnico o Instituto-Geral de Perícias (IGP) não confirmou que o médico Leandro Boldrini receitou o medicamento Midazolam, usado para sedar Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, encontrado morto no Noroeste gaúcho em abril do ano passado. O resultado foiinconclusivo e por isso não foi possível confirmar se a assinatura era do pai do menino. A defesa do réu quer esclarecimentos ao IGP sobre o trabalho realizado e a Justiça atendeu ao pedido.

O juiz Marcos Luís Agostini, titular do processo que tramita na 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos, também atendeu ao pedido do advogado de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, para ouvir uma testemunha de defesa que reside em Boa Vista, Roraima. O prazo para a inquirição da testemunha é de 30 dias.

O magistrado solicitou urgência no cumprimento da carta precatória, já que faltam apenas estas duas pendências para interrogar os réus e finalizar a fase de instrução do processo.

"Desse modo, eventual atraso no encerramento da instrução, nesse momento, deve ser atribuído à defesa, que não poderá alegar excesso de prazo e, com esse argumento, postular a revogação das prisões preventivas", destaca Agostini da decisão.

Os réus estão presos e respondem ao processo Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, e Evandro Wirganovicz.

Caso Bernardo
Bernando Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril de 2014, após dez dias desaparecido. O corpo do jovem estava em um matagal, enterrado dentro de um saco, na localidade de Linha São Francisco, em Frederico Westphalen. O menino morava com o pai, o médico-cirurgião Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e uma meia-irmã, de 1 ano, no município de Três Passos.

O pai, a madrasta e uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, respondem na Justiça por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. O irmão de Edelvânia, Evandro, também responde por ocultação de cadáver. O pai de Bernardo ainda é acusado por falsidade ideológica.O laudo grafotécnico o Instituto-Geral de Perícias (IGP) não confirmou que o médico Leandro Boldrini receitou o medicamento Midazolam, usado para sedar Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, encontrado morto no Noroeste gaúcho em abril do ano passado. O resultado foiinconclusivo e por isso não foi possível confirmar se a assinatura era do pai do menino. A defesa do réu quer esclarecimentos ao IGP sobre o trabalho realizado e a Justiça atendeu ao pedido.

O juiz Marcos Luís Agostini, titular do processo que tramita na 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos, também atendeu ao pedido do advogado de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, para ouvir uma testemunha de defesa que reside em Boa Vista, Roraima. O prazo para a inquirição da testemunha é de 30 dias.

O magistrado solicitou urgência no cumprimento da carta precatória, já que faltam apenas estas duas pendências para interrogar os réus e finalizar a fase de instrução do processo.

"Desse modo, eventual atraso no encerramento da instrução, nesse momento, deve ser atribuído à defesa, que não poderá alegar excesso de prazo e, com esse argumento, postular a revogação das prisões preventivas", destaca Agostini da decisão.

Os réus estão presos e respondem ao processo Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, e Evandro Wirganovicz.

Caso Bernardo
Bernando Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril de 2014, após dez dias desaparecido. O corpo do jovem estava em um matagal, enterrado dentro de um saco, na localidade de Linha São Francisco, em Frederico Westphalen. O menino morava com o pai, o médico-cirurgião Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e uma meia-irmã, de 1 ano, no município de Três Passos.

O pai, a madrasta e uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, respondem na Justiça por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. O irmão de Edelvânia, Evandro, também responde por ocultação de cadáver. O pai de Bernardo ainda é acusado por falsidade ideológica.

voltar
© Copyright 2019