Professores da rede estadual trabalham em período reduzido nas escolas gaúchas a partir desta segunda-feira. Conforme a presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, a decisão foi tomada pela categoria após o oitavo parcelamento dos salários dos servidores pelo governo de José Ivo Sartori desde o ano passado. Além disso, segundo Helenir, na próxima quinta-feira, os educadores também vão cruzar os braços, aderindo à paralisação geral do funcionalismo.
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“Nossa orientação é para que, a partir de hoje, se trabalhe em período reduzido devido ao salário parcelado; quinta-feira, paralisação, porque não tem condições de chamarmos os alunos (para as aulas) e nem nós, nos arriscarmos, já que não terá segurança e os núcleos estarão, quinta-feira, organizando atos juntamente com outros servidores em todas as regiões dos 42 núcleos”, afirmou Helenir.
Na semana passada, como acordado entre o Estado e os estudantes na época das ocupações das escolas, ocorreria sempre na última quarta-feira do mês uma reunião com o secretário estadual da Educação, Luís Alcoba, para que se discutisse o cronograma de reformas das escolas, fora outras questões do ensino público. No entanto, Alcoba não compareceu à reunião. A Secretaria informou, nesta manhã, através da assessoria de imprensa, que o encontro foi remarcado para a próxima quinta-feira, na Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Ainda sem reformas
A Secretaria também adiantou que, até o momento, como ainda não foram definidos os cronogramas, nenhuma escola com problemas estruturais iniciou as reformas. A Seduc também apontou que cada gestão das escolas vai efetuar o processo de contratação das empresas responsáveis pelos reparos. Uma cartilha com orientações foi impressa pela Secretaria e repassada para capacitação de cada coordenadoria.
Sobre a redução da jornada dos professores anunciada hoje pelo Cpers, após mais um parcelamento, a Seduc declarou que ainda não possui dados de quantas escolas aderiram à mobilização.
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