A Secretaria Estadual da Saúde (SES) anunciou, na tarde desta quarta-feira (18), que a meta de vacinação contra a gripe foi atingida no Rio Grande do Sul. O objetivo era imunizar ao menos 80% da população de risco.
Os melhores índices foram alcançados entre as puérperas (mulheres que deram à luz há menos de 45 dias), que atingiram 89,11% de cobertura; indígenas, com índice de 86,09%; trabalhadores na área da saúde, 84,6%; e idosos, 84,14%.
Na média, a meta foi alcançada. O que ainda preocupa o governo é a baixa procura dos demais integrantes do grupo de risco – a imunização de gestantes atingiu 61,17%, e a de crianças menores de cinco anos chegou a 69,78%.
O secretário da Saúde, João Gabbardo, apela para que a população de risco procure os postos de saúde o quanto antes.
“O inverno vai começar no dia 21 (de junho) e a gente precisa estar com as pessoas protegidas, com a vacinação feita duas ou três semanas antes, que é o tempo necessário para a vacina começar a proteger”, explica.
A estatística de puérperas e gestantes pode sofrer influência da “troca de posição” nos grupos de risco. Seria o caso de uma mulher incluída como gestante no momento em que foi estipulada a meta e que, no momento em que se vacinou, já havia dado à luz, sendo contabilizada como puérpera.
A campanha na rede pública termina na sexta-feira (20). Depois, caberá aos municípios a decisão de ampliar a imunização a toda a população ou mantê-la apenas para os grupos de risco.
Até agora, o Estado registrou 254 casos de Gripe A (influenza) e 49 mortes pela doença. Dados atualizados serão divulgados no dia 20.
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