Rio Grande do Sul já registra 53 mortes por afogamento no verão

Levantamento é de áreas cobertas e não cobertas pela Operação Golfinho. Segundo a Brigada Militar, há cinco pessoas desaparecidas

 

 

 

Entre os dias 19 de dezembro do ano passado até o último domingo, 24 de janeiro, foram registradas 53 mortes por afogamento no Rio Grande do Sul. De acordo com o levantamento da coordenação de operações dos salva-vidas, foram cinco em áreas cobertas pelo serviço de salvamento aquático da Operação Golfinho, e 48 mortes em áreas não cobertas.

Comparando o número de mortes em áreas não cobertas, o aumento em relação ao mesmo período do ano passado é de 118%.

Das cinco pessoas desaparecidas, um homem de 28 anos é procurado no município de Agudo desde 24 de dezembro. Outro homem, de 32 anos, está desaparecido na Lagoa Fortaleza, no município de Cidreira, desde o dia 23 de janeiro.

No Rio Jacuí, um homem de 20 anos sumiu neste último domingo (24). No mesmo dia, desapareceram uma menina de 12 anos no interior do município de São Lourenço do Sul, e um jovem de 19 anos no Lago Tarumã, em Viamão.

A Brigada Militar diz que na maioria dos casos as mortes ocorrem por imprudência de banhistas que acabam se colocando em situação de risco ao entrarem em rios, córregos, riachos e açudes. A orientação é para que a atenção seja redobrada principalmente em áreas sem cobertura dos salva-vidas, onde ocorrem a maioria dos casos.

Dicas do Corpo de Bombeiros:

– Evitar locais onde não se conheça a profundidade.

– Tentar socorro apenas quando tiver conhecimento da profundidade e se sentir seguro para o salvamento.

– Buscar algum objeto que possa oferecer flutuabilidade para a vítima e só então tentar fazer a retirada.

– Não ultrapassar a profundidade além da linha da cintura.

– Evitar a ingestão de álcool antes de entrar na água.

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