O Rio Grande do Sul tem 45 casos de sarampo registrados, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde. A grande maioria de infectados se concentra em Porto Alegre: são 38 pessoas em atendimento. De acordo com a prefeitura, cinco casos estão em investigação, e 33 suspeitas foram descartadas.
Devido ao alto número de casos, a prefeitura informou que intensificou a vacinação no grupo etário mais atingido pela doença, que vai de 15 a 29 anos. Do total, 29 casos registrados em jovens e adultos nessa faixa.
Uma das ações implementadas é a imunização em escolas públicas. Até dezembro, a expectativa é de que estudantes de 120 escolas equipes de vacinação. Além disso, também serão realizadas vacinações em quartéis. O Exército solicitou à Secretaria Municipal de Saúde 1.331 doses da vacina, que começarão a ser administradas no dia 26.
Para as pessoas das demais faixas etárias, até 49 anos, a vacinação está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Além de Porto Alegre, a Secretaria Estadual de Saúde também informa ocorrências das doenças no interior e na Região Metropolitana da capital.
O Brasil registra, até o dia 5 de novembro, a confirmação de 2803 casos, com 12 óbitos (nos estados do Amazonas, Roraima e Pará). Os surtos no país estão sendo relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está predominando na circulação é o mesmo que foi identificado na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.
A proteção contra sarampo é garantida somente pela vacinação, através da tríplice viral, vacina que também garante cobertura contra rubéola e caxumba.
O esquema vacinal depende da idade. Crianças recebem uma dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adolescentes e adultos devem ter a condição vacinal verificada em unidades ou serviços de saúde.
A vacina é contraindicada para gestantes. “Ao comparecer a uma sala de vacina da SMS, se possível, deve ser apresentada a caderneta de vacinação, para que a avaliação individual seja realizada e o esquema vacinal completado, se for o caso”, explica a enfermeira Renata Capponi, do Núcleo de Imunizações da SMS.
g1 RS