Sem repasses, central do Samu reduz 50% dos atendimentos no RS

Do G1 RS

O atraso de pagamentos do governo do Rio Grande do Sul também atinge a central de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Em razão da falta de repasses de recursos, os funcionários decidiram realizar operação-padrão. Desde às 19h de segunda-feira (10), apenas metade dos atendentes seguem recebendo ligações de emergência que chegam pelo número 192.A central estadual atende 146 municípios gaúchos. Algumas cidades e regiões não são afetadas com a paralisação porque têm centrais próprias, como Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Bagé.

Conforme a empresa FA, contratada pelo governo para realizar os atendimentos, o serviço será normalizado apenas após o repasse, o que possibilitará que os funcionários tenham os salários pagos.

Diferente do que ocorre com os servidores estaduais, os atendentes terceirizados não tiveram os salários parcelados. Eles não receberam nenhum valor até esta terça-feira (11).

A Secretaria Estadual da Fazenda afirma que o valor do convênio é repassado para a Saúde, pasta responsável por liberar os recursos para a empresa terceirizada. O repasse, no entanto, só deve ocorrer após a quitação integral da folha de pagamento do servidores do Executivo, o que está previsto para ocorrer na próxima sexta-feira (14).

O governo do Rio Grande do Sul decidiu parcelar os salários dos servidores do Executivo pela oitava vez no ano em outubro. A primeira parte do pagamento, de R$ 810, foi quitada no dia 30 de setembro.

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