Servidores públicos do Rio Grande do Sul entram, nesta quinta-feira (3), no quarto dia consecutivo de mobilização em várias partes do Estado. Os protestos ocorrem em função do parcelamento dos salários do funcionalismo estadual. Na segunda-feira (31), o governador José Ivo Sartori anunciou o atraso no pagamento dos salários de servidores. Eles receberam apenas uma parcela de R$ 600. O restante será pago em parcelas até o dia 22.
Segurança
Desde o final da madrugada desta quinta, manifestantes bloqueiam a saída de viaturas da Brigada Militar (BM) em três pontos de Porto Alegre. No 9º BPM, na Av. Praia de Belas, e também na Companhia do 9º BPM, na Rua José Montaury, no Centro Histórico e na Rua Fernando Machado. Na entrada do Batalhão e Operações Especiais (BOE), familiares e sindicalistas também impedem a saída de brigadianos.
Na Região Metropolitana, Canoas, Alvorada, Viamão, Cachoeirinha e Gravataí já apresentam protestos em frente aos batalhões da Brigada Militar.
Educação
Apenas uma em cada dez escolas estaduais de Porto Alegre está funcionando durante a greve dos servidores. É o que aponta levantamento da Coordenadoria Regional de Educação, em cem instituições da Capital. A Secretaria de Educação garante que monitora a situação, mas não divulga balanço de adesão. Já o Cpers/Sindicato estima que mais de 90% das instituições estejam fechadas no Estado.
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