O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki prorrogou mais uma vez o prazo de investigação de políticos gaúchos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. A decisão atende a pedido da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria Geral da República. A prorrogação foi autorizada para os dois inquéritos envolvendo políticos do Partido Progressista gaúcho.
Um deles é sobre o recebimento de mesada que variava entre R$ 30 mil e R$ 150 mil, recursos esses provenientes de desvios de contratos da Petrobras, segundo depoimentos do doleiro Alberto Youssef. São investigados nesse inquérito os deputados federais Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Afonso Hamm e Renato Molling, mais o ex-deputado Vilson Covatti.
"Defiro a prorrogação de prazo para conclusão das diligências restantes solicitadas pela autoridade policial", afirma Teori.
A outra investigação prorrogada é sobre o deputado José Otávio Germano. Nesse caso, junto com o deputado Luiz Fernando Faria, do PP de Minas Gerais, Germano teria participado de intermediação de um repasse de R$ 200 mil ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para favorecer uma empresa de engenharia em licitações da petroleira.
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