Anunciado na tarde desta segunda-feira (20) como novo técnico da Seleção Brasileira. Tite, Edu Gaspar, novo coordenador de seleções, e Cleber Xavier, auxiliar de preparação física, foram apresentados pelo presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.
A primeira pergunta foi forte. O jornalista perguntou por que Tite assumiu a Seleção se, há alguns meses, se manifestou contra a gestão da CBF.
"A minha atividade e o convite que foi feito foi para ser técnico da Seleção. Essa atribuição é aquilo que eu tenho para contribuir. Transparência, democratização, excelência e modernidade é a forma como eu penso", respondeu o treinador. "Quando houve o convite para a conversa, houve dois aspectos principais. Primeiro: autonomia total para contribuir ao futebol. É o campo, a análise de desempenho. Seleção é diferente de clubes. A maneira que tenho de contribuir é manter minha posição", tornou a repetir, quando perguntado novamente sobre o assunto.
Quarto gaúcho a assumir a Seleção na sequência (Dunga, Mano e Felipão vieram antes, ininterruptamente – Dunga ainda voltou depois da Copa de 2014), Tite não acredita que o Estado tenha influência sobre o estilo dos técnicos.
"Não acredito em uma escola gaúcha de técnicos. Acredito na escola brasileira. Uma privilegia o jogo, a bola longa, a outra, o contato físico", resumiu
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