O escândalo de corrupção que atingiu em cheio a Fifa está deixando Joseph Blatter cada vez mais pressionado. Nesta sexta-feira, ele tenta contra o príncipe da Jordânia Ali bin Al Hussei o quinto mandato à frente da entidade. No entanto, um de seus aliados já se posiciona contra a atual gestão. David Gill, vice-presidente da instituição, declarou que deixará o cargo se o suíço vencer a eleição.
"Fiquei encantado quando os países da Uefa votaram em mim. O que mudou minha mente? Os eventos sísmicos desta quarta. Reconheço e percebo que estar nesta organização seria fútil e não acho que é o certo para mim e, mais importante, não acho que é certo para o futebol e para a Uefa", disse o cartola, que está na função há apenas dois meses, à Agência Reuters.
Gill seguiu os passes do presidente da Uefa, Michel Platini, e vai apoiar no pleito o príncipe jordaniano. "Ele é um candidato com credibilidade e plausível, que pode levar a Fifa para frente. Ficaria encantado de trabalhar com ele. Ser vice-presidente da Fifa seria uma honra, mas seria uma nova Fifa, não a que temos", finaliza.